No próximo dia 11 de maio, IV domingo da Páscoa, a Igreja une-se em oração, pelo 51º ano, por todas as vocações. É o Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
Vivemos em um mundo um tanto quanto secularizado, em uma sociedade descartável. Jovens têm doado seu tempo por inúmeras coisas fúteis, deixando-se embalar pelos efeitos da tecnologia e da aceitação em determinados grupos. Em meio a tudo isso, contudo, sempre há um novo alvorecer, uma nova luz que brilha para continuar a missão de iluminar corações. No entanto, para que esta nova esperança possa reinar, alguns passos precisam ser dados e os convidados a fazer isso somos nós, cada um de nós. Em sua mensagem para o 51º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Papa Francisco ressalta que o processo para que a messe, pela qual tanto rezamos hoje, “a messe é grande mas os operários são poucos” (Mt 9, 35-38), se construa, não é tão simples. O Santo Padre enfatiza o fato de que se há uma, e que não é pequena, alguém teve que trabalhar para que essa chegasse onde está, existe um grande trabalho de preparação que, segundo Francisco, não foi feito por outro a não ser Deus. Deus teve o grande trabalho de cultivar uma messe.
Todos sabemos que não rezamos pelas vocações somente um dia, mas sim a cada momento. Neste dia, em especial, somos convidados a mergulhar nos mistérios de um Deus que ama e por isso chama. É justamente este fato que nos dá a certeza de que, se Deus chama, Ele cuida. Deus é o dono da messe, por isso Ele há de zelar por todos aqueles que se dedicarem a ela. Diante de tudo isso, percebemos que não podemos ficar inertes diante da imensa bondade de Deus, que cuida de nós mesmos que compomos a messe. Sim, o trabalho é árduo, mas possível de ser realizado.
Amados irmãos, neste dia dedicado às vocações, vamos dedicar um pouco de nosso tempo àqueles que se encontram perdidos diante de variadas portas que se abrem. A vontade de Deus nem sempre é fácil de ser compreendida, justamente por isso os vocacionados devem ouvir Deus, interpretar e sem medo avançar para segui-Lo.
A Igreja precisa de operários para todos os âmbitos vocacionais, ou seja, precisa de leigos, consagrados, religiosos, padres, enfim, em qualquer espaço que se abre no Reino de Deus que se realiza em nosso meio.
Dentro de cada um de nós, é preciso que o fruto apareça, mas antes precisamos cultivar uma ‘terra boa’, depois veremos resultados. Rezemos. A unidade de nossa oração por aqueles que sentem o desejo de seguir Cristo mais de perto certamente será atendida.