Na manhã deste domingo, 22, Vinícius Simões fez a última pregação do Congresso Estadual da RCC Paraná 2021. быстрый займ на карту срочно
Ao pregar sobre tema “Somos simples operários da vinha do Senhor”, Vinícius trouxe a fala do Papa emérito Bento XVI, na ocasião de sua eleição, em 2005, durante a Bênção Apostólica Urb Et Orb: “Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes.” Disse que, mesmo não exercendo uma função específica, todo batizado é servo, pois tem a missão de ser sal da terra e luz do mundo.
O pregador destacou que o serviço do Senhor é exigente e que não admite tempo para descansar, não admite voluntariado: “O Senhor não precisa de voluntários. Ele precisa de servos aliançados com Ele, comprometidos com Ele”.
No relato de Lc 17, 7-10, o servo chega do campo e continua servindo ao senhor, sem descanso. “Você vai ao campo, você vai à missão, você vai ao Grupo de Oração, você anuncia Jesus Cristo, mas quando você volta para casa do seu Senhor, você é convidado a preparar para Ele a mesa do teu coração, do teu interior, da tua vida entregue aos pés de Jesus.”, afirmou, explicando que Jesus sempre conjuga dois verbos: ir e vir, ou seja, se não houver discipulado, a missão será inócua.
Muitas vezes, as pessoas se perguntam por que estão em determinados lugares, por que nasceu naquela família ou, porque está naquele trabalho, e Vinícius disse ser ali o lugar que Senhor quer que essa pessoa seja sal da terra e luz do mundo, servindo onde estiver, pois, o serviço do Senhor não admite acomodação.
Resgatando uma fala de São João Paulo II, o presidente do Conselho Nacional recordou que, como vemos na escritura, há um único senhor, na Renovação Carismática Católica não há chefia, não há um dono, existem funções de coordenação para melhor administrar e pastorear a caminhada do povo de Deus. Cada um deve se sentir servo dos servos do Senhor. Ser guardião da identidade.
Também recordou haver um único senhor, para o qual se deve olhar com um único propósito, em unidade com os demais, com a família carismática, com os pastores que exortam e que, muitas vezes, exortam de uma forma dolorosa, assim como os pastores “quebram as pernas das ovelhas”.
“O servo está sempre comprometido em agradar e em servir o seu Senhor”, destacou o pregador, dizendo haver um dever de lealdade, um dever de aliança do servo para com Deus. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Questionou sobre qual é o nível da aliança de cada um com o Senhor: “Será que somos capazes de ir até o fim, ou paramos na primeira dificuldade?”. Comandar um navio quando o mar está calmo é tranquilo, mas é quando ondas de dez, quinze metros vem de encontro à embarcação, aí é que a fidelidade com o Senhor é testada. “Diante de tantas decepções, contratempos, mantemos nosso sim com o senhor?”, perguntou, lembrando de Maria, que manteve seu sim, mesmo diante de todas as ameaças que iriam se avizinhar a ela, pois sabia que, diante das leis da sua época, a pena seria o apedrejamento.
Simões contou um pouco de seu testemunho de quando foi eleito para a presidência do Conselho Nacional e disse que, diante da grandeza e da complexidade da missão, surge a tentação de se dizer um sonoro não ao Senhor.
Perguntou, mais uma vez, sobre qual é o grau de aliança com Deus de cada um, trazendo o texto bíblico em que o apóstolo Paulo diz: “Ai de mim se eu não evangelizar”, afirmando que a missão de evangelizar não deve estar baseada na reciprocidade, no “toma lá dá cá”, mas na gratuidade. O amor de Deus é tão grande que constrange a ponto de criar uma obrigação. Não esperando recompensa, pois a recompensa já foi dada: a salvação em Jesus.
Retomando a fala do Papa Bento XVI, disse que o Senhor vem e capacita através da Sagrada Escritura, pelo Magistério da Igreja, pela formação, deixando claro que servo que não se forma, não consegue ir muito longe, pois Deus se utiliza da matéria-prima que cada um oferece a Ele.
Com as palavras da Virgem Maria: “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra”, encerrou conduzindo um momento de oração.