A Semana Nacional da Família do ano de 2015 será celebrada entre os dias 9 e 15 de agosto, em todas as paróquias e comunidades do Brasil. E para reflexão escolheu-se o tema, “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva.” E ao cremos no amor como nossa missão, e que esta missão é o meio de sermos completamente vivos e alcançarmos a realidade para a qual fomos criados. Acreditamos que este amor deve ser ensinado, compartilhado e comunicado na família e por ela; que é a igreja doméstica. Cremos que a família compartilha a missão de toda a Igreja, porque as famílias constituem o fundamento para todas as outras formas de comunidade. As famílias são igrejas domésticas, lugares no quais os pais auxiliam os filhos a descobrirem que Deus os ama e tem um plano para a vida de cada um.
Para sermos uma família plenamente viva, precisamos entender que todo amor dá frutos. E que embora nem todos tenham sido chamados ao matrimônio ainda assim podemos ser uma família viva. Afinal nem todos são chamados ao matrimônio. Mas toda vida é destinada a ser fecunda. Toda vida tem o poder e a necessidade de nutrir nova vida – se não for por meio da geração e criação de filhos, então por outros meios vitais de doação, de realização de obras e de serviço. Assim a Igreja é uma família com diferentes vocações, cada uma distinta, mas cada uma necessita das outras e se apoiam mutuamente.
A grande importância da família se dá porque a família é uma escola de amor, justiça, compaixão, perdão, respeito mútuo, paciência e humildade em meio a um mundo encoberto pelo egoísmo e o conflito. Neste sentido, as famílias ensinam o que significa ser humano. Contudo, são muitas as tentações que surgem procurando nos induzir a esquecer que o homem e a mulher foram criados para a aliança e a comunhão. A pobreza, a ostentação da riqueza, a pornografia, a contracepção, além dos erros de natureza filosófica e intelectual são exemplos de elementos que podem suscitar contextos de desafio ou ameaça para a vida saudável da família. A Igreja resiste a tudo isso em nome da proteção da família.
E para concretizar a nossa missão como família, Deus nos fez todos com um propósito, Seu amor é a nossa missão. Esta missão nos capacita a encontrarmos nossa verdadeira identidade. Se escolhermos abraçar esta missão, teremos uma nova perspectiva em relação a muitas questões, não somente em relação à família. Viver a missão da igreja doméstica significa que as famílias católicas, por vezes, viverão como minorias, com valores distintos daqueles da cultura à sua volta. Nossa missão de amor nos exigirá coragem e fortaleza. Jesus nos chama, e podemos dar a resposta optando pela vida de fé,
Esperança, amor, alegria, serviço e missão.