Reajustando a armadura para o combate!

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“Aguçai vossas flechas! Colocai vossos escudos! Reforçai a guarda! Colocai sentinelas! Armai emboscadas! Porque o Senhor executa o plano que concebeu, e a ameaça que proferiu contra os babilônios” (Jr 51, 11-12).

Estamos vivendo um tempo de grande combate espiritual, onde em princípio não teremos nítida visão da presença do inimigo, pois ele está camuflado com o objetivo de nos confundir e aprisionar, condicionando-nos ao medo, numa tentativa de desestabilizar o nosso interior a fim de nos paralisar.

Reajustar a armadura de Deus tonou-se uma exigência nessa batalha espiritual que é travada dia e noite, entre os filhos de Deus e os filhos das trevas, entre os anjos e os demônios. É uma luta contínua que tem atingido nossas casas, trabalhos, Grupos de Oração, as autoridades civis e eclesiais.

Por isso, precisamos saber manusear a armadura de Deus, ajustando cada parte dessa armadura para o combate, é um continuo treinamento, onde aprenderemos as estratégias e táticas do Senhor para militarmos no Espírito e não na carne, para sermos intercessores de têmpera, testados no fogo, “pois é no fogo que o ouro e a prata são provados e, no cadinho da humilhação, os que são agradáveis a Deus” (Eclo 2,5). Assim, nos tornaremos valentes guerreiros e poderemos dizer como São Paulo: “Viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fl 1,21).

O Exército Romano foi exemplo histórico de preparo militar para a guerra. A qualidade dos homens, o poder de fogo e a precisão das armas foram fatores fundamentais para inúmeras vitórias e conquistas. Mas não basta só saber atacar é preciso se defender dos ataques dos inimigos.

Um exército estruturado e preparado necessita de armas poderosas, sem as quais não poderá combater. O exército romano não fugia a esta regra, tinha três grandes armas de artilharia, a saber: A Catapulta, a Balestra e o Onagro, que eram utilizadas depois que o cerco a uma fortaleza era estabelecido. Outras armas utilizadas conjuntamente com estas eram de assalto: Torre-móvel, Ariete, Testudo e a Vínea, que junto à disposição dos homens garantia a vitória.

Irmãos, nossas armas são muito mais poderosas que estas para a destruição de fortalezas demoníacas. Elas são espirituais, porque o nosso inimigo é puro espírito.

As Sagradas Escrituras dizem que: “Não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas, em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo o raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência a Cristo” (2 Cor 10,4-5).

No arsenal do Senhor encontramos poderosas armas ofensivas e defensivas que sem as quais não obteremos a vitória, mas que precisamos ser treinados com cada uma delas, a saber:

A catapulta é o LOUVOR, a nossa balestra é O NOME DE JESUS, nosso onagro é a PALAVRA DE DEUS E AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS, nosso ariete, são os DONS ESPIRITUAIS, nosso testudo é a SANTIDADE DE VIDA, nossa vínea, é o SANGUE DE JESUS e nossas flechas, são a ORAÇÃO NO ESPÍRITO.

A convicção de que o próprio Senhor é quem marcha a nossa frente deve nos encher de força e coragem, pois Ele, nos capacita, nos dá estratégias, nos fornece armas espirituais necessárias e luta em nosso favor.

“O Senhor combaterá por vós; quanto a vós, nada tereis a fazer” (Ex 14,14).

É imprescindível que os intercessores se coloquem constantemente na presença de Deus, para poder vigiar e orar, assim, estaremos atentos para ouvir a voz do Espírito de Deus falando a nós, e nos fortalecendo na Sua força, tornando-nos um exército de intercessores estruturado e alinhado à Sua ordem.

Equipados com as armas espirituais que o próprio Senhor nos concede e, sabendo que Ele próprio guerreará por nós, não precisamos temer as investidas do inimigo, pois ele já é um perdedor com destino traçado.

“O Deus da paz em breve não tardará a esmagar Satanás debaixo dos vossos pés” (Rm 16,20).

As Sagradas Escrituras descrevem o susto que todo o Israel sentiu diante do tamanho e da força de Golias, chegaram a ficar “consternados e cheios de medo” (1Sm 17,11). Gigantes assustam, paralisam, aparecem de onde nunca se espera e podem atormentar por longo tempo ou sair de nossas vidas tão rápido quanto chegaram. Portanto, nossa postura é decisiva no combate. Precisamos lembrar como Davi, que “Não é com espada nem com lança que o Senhor triunfa”, ou seja, devemos usar as armas certas, ajustadas sob medidas, sem frouxidão.

É tempo de se apropriar das armas espirituais e nos tornarmos aptos para o combate, pois o Senhor se utiliza do que temos, mesmo que seja pouco, mesmo que seja cinco pedrinhas, Ele transforma em poder e força, capazes de derrubar gigantes e confundir completamente nossos adversários. Aliás, Deus sempre age assim, partindo daquilo que temos ou sabemos fazer, “E teus servos equipados para a guerra marcharão ao combate diante do Senhor” (Nm 32,37).

A cada novo combate que acontece… “Uma luta árdua contra o poder das trevas perpassa a história universal da humanidade. Iniciada desde a origem do mundo, vai durar até o último dia, segundo as palavras do Senhor. Inserido nesta batalha, o homem deve lutar sempre para aderir ao bem; não consegue alcançar a unidade interior senão com grandes labutas e o auxílio da graça de Deus” (CIC 409).

No campo de batalha encontraremos as trincheiras, os campos minados, os gases tóxicos, o barulho das armas, as privações, os arames farpados e a fúria do inimigo. Nas trincheiras espirituais nos deparamos com as nossas misérias, nossos medos, vaidades, frieza do coração, pânico…Entretanto, fugir não nos dará a vitória, mas é exatamente neste momento que devemos “ajustar a armadura” ajustando as armas espirituais, ficando em alerta, empunhando a espada, o escudo e as lanças, pois o inimigo prepara-se para saltar sobre os desatentos.

Então, precisamos pedir a Deus sabedoria, e perceber qual a área vulnerável e onde o nosso inimigo pode nos surpreender, pois sabemos que ele vai tentar interferir no alcance da nossa principal arma, a oração.

Portanto, para nós intercessores, nessa luta árdua, não podemos esmorecer e nem desanimar, para não dar brecha para as forças do mal. E no final veremos o resultado da nossa constância na oração, a coroa da vitória! “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam” (Tg 1,12).

Carlos Alberto da Silva

Coordenador Estadual do Ministério de Intercessão RCC Ceará

INTENÇÕES PERMANENTES

1. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelos Bispos, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos (as) e pelos Seminaristas;
2. Por todas as vocações, para que o chamado de Deus seja assumido com amor e fidelidade;
3. Pelos membros do Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica – CHARIS;
4. Pelos membros do Serviço Nacional de Comunhão CHARIS;
5. Pelo Presidente do Conselho Nacional, Vinícius Simões e sua família, e todos os membros do Conselho Nacional;
6. Pelas reuniões dos Conselhos Estaduais e Diocesanos;
7. Por todos os Grupos de Oração do Brasil;
8. Por todos os Ministérios da RCC em nível nacional, estadual, diocesano e de Grupo de Oração;
9. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesanos, estaduais e nacional da RCC;
10. Pela casa de missão da RCCBRASIL no Marajó e pelos missionários e missionárias;
11. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores;
12. Pelos eventos de evangelização da RCC no Brasil;
13. Pela situação política, econômica e moral em nosso País;
14. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo;
15. Pela erradicação dos vírus causadores da Febre Amarela, Dengue, Zika e Chikungunya.

INTENÇÕES DO MÊS

– Pelo RENASEM online durante os dias 10 a 12 de julho;
– Pelo Congresso do Ministério de Formação, dias 17 a 19 de julho;
– Pelo fim da pandemia do Coronavírus no Brasil e no mundo;
– Pelo restabelecimento dos infectados pelo Coronavírus;
– Pelos profissionais da área de saúde.

(Fonte: site RCC Brasil)